Exposição dos trabalhos Clube Náutico 2024 / 3

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Classificação Final

  1. Giovanna Amorim – Museu e Clube
    Pontuação Total: 97 pontos
    Destaque: Originalidade excepcional e integração sustentável ao contexto.

  2. Lucas Ferraz Vilela – Integração Terreno-Paisagem
    Pontuação Total: 96 pontos
    Destaque: Conexão harmônica entre arquitetura e natureza, além de soluções inovadoras.

  3. Elisa Teixeira – Le Rivage
    Pontuação Total: 95 pontos
    Destaque: Estética refinada e infraestrutura náutica bem planejada.

Avaliação 

Nome do Autor Nome do Projeto Originalidade (20) Fluxos (20) Sustentabilidade (15) Estética (15) Viabilidade (10) Infraestrutura (10) Acessibilidade (10) Nota Final (100) Comentários
Giovanna Amorim Museu e Clube 20 19 15 15 9 10 9 97 Originalidade excepcional ao integrar elementos culturais, sustentabilidade exemplar e soluções funcionais. Um projeto que encanta pela narrativa histórica e eficiência.
Lucas Ferraz Vilela Integração Terreno-Paisagem 20 19 15 15 9 10 9 97 Harmonia entre arquitetura e natureza com soluções inovadoras como coberturas verdes e setorização funcional. Integração à paisagem é destaque.
Elisa Teixeira Le Rivage 19 18 14 15 9 10 10 95 Sofisticação e funcionalidade combinadas com inovação no jardim flutuante. Paisagismo e sustentabilidade bem executados.
Andreza Petrillo Wave 18 17 13 15 8 9 8 88 Experiência sensorial destacada por elementos fluídos e conectividade com o tema água. Viabilidade econômica poderia ser mais robusta.
Bianca Campos Alves Âncora 17 18 12 14 8 9 9 87 Infraestrutura bem distribuída e acessibilidade forte. Faltou maior exploração de sustentabilidade e impacto ambiental.
Guilherme Sanches Travessia 18 17 12 14 8 9 8 86 Experiência diferenciada com estruturas elevadas e caminhos sinuosos. Sustentabilidade poderia ter maior ênfase na execução.
Fernanda Sica Barbosa Villa Flora 18 18 13 14 8 9 8 88 Integração da natureza ao convívio social é um ponto alto. Exploração de soluções de sustentabilidade é uma área de melhoria.
Fabio Maia de Miranda e Silva Clube Náutico 16 17 11 13 7 8 7 79 Foco funcional atingido, mas faltaram elementos de originalidade e inovação em sustentabilidade.
Henrique de Almeida Ávila Clube Náutico Desportivo 17 17 12 13 8 9 8 84 Espaços desportivos bem projetados, mas soluções criativas e integração com a paisagem poderiam ser mais exploradas.
Isabela Daride Via D’água 19 18 14 15 9 10 9 94 Sustentabilidade com uso de plantas nativas e materiais ecológicos. Canal de água como diferencial estético e funcional.
João Tavares Solarium 18 17 13 14 8 9 8 87 Integração interessante com elementos de ecobrutalismo. Soluções inovadoras poderiam ser mais exploradas.
Sayuri Shibayama Navegantes 18 18 13 15 9 9 9 91 Uso de terraços sucessivos e modularidade que permite expansão. Conforto térmico e soluções práticas destacaram-se.
Vitor Samuel Clube Náutico Vitor Samuel 15 16 11 12 7 8 7 76 Projeto funcional com foco em eventos recreativos. Originalidade e integração com o contexto natural podem ser aprimoradas.
João Victor Santos Clube Náutico 17 18 13 14 8 9 9 88 Integração bem planejada com elementos de simplicidade e harmonia. Uso eficaz do desnível do terreno e conectividade com o ambiente natural.

 

Combinando tecnologia e pesquisa, nosso grupo oferece um suporte essencial para o desenvolvimento urbano sustentável, ajudando cidades a crescerem de forma planejada, eficiente e socialmente justa.Esses modelos não apenas representam o espaço urbano, mas também possibilitam a integração de diferentes camadas de informação, permitindo o cruzamento de dados entre setores públicos e privados.

Prefeituras, órgãos de planejamento urbano, empresas de tecnologia, construtoras e escritórios de arquitetura e urbanismo podem utilizar essas ferramentas para aprimorar seus projetos e estratégias, garantindo maior eficiência e impacto social. A modelagem auxilia na superação das contradições entre formas sociais e formas físicas, oferecendo suporte ao planejamento urbano sem a pretensão de ser um modelo determinista. O objetivo não é criar um “oráculo urbano“, mas sim fornecer subsídios para a tomada de decisão, compreendendo que, na efetivação dos planos e projetos, novas contradições surgirão e deverão ser enfrentadas com proposições dinâmicas e ajustáveis à realidade social.

A estruturação dessas soluções passa pela Tríplice Hélice da Inovação[1], um modelo teórico que propõe a colaboração entre academia, indústria e governo para impulsionar o desenvolvimento e a inovação. Essa interação permite que o conhecimento acadêmico seja aplicado na prática, promovendo políticas públicas mais embasadas e soluções urbanísticas que atendam às demandas reais da sociedade. Permite também o desenvolvimento industrial orientado.

Para que esses modelos digitais sejam efetivamente adotados, é fundamental uma agenda política focada no bem estar social e um ambiente empresarial que compreenda o impacto dessas ferramentas sobre o público.

O planejamento urbano, quando pensado a partir de dados objetivos, deve priorizar a redução das desigualdades sociais e o fortalecimento da coesão social, garantindo que grupos minoritários também sejam beneficiados. Ao integrar tecnologia, pesquisa acadêmica e políticas públicas, os modelos digitais do espaço urbano tornam-se ferramentas estratégicas para a construção de cidades mais equilibradas, dinâmicas e preparadas para os desafios do futuro.

Referências: {1} O modelo de tripla hélice de inovação, conforme teorizado por Etzkowitz e Leydesdorff, é baseado nas interações entre os três seguintes elementos e seu ‘papel inicial’ associado: universidades engajadas na pesquisa básica, indústrias que produzem bens comerciais e governos que regulam os mercados. À medida que as interações aumentam nesse quadro, cada componente evolui para adotar algumas características da outra instituição, o que dá origem ao híbrido instituições. Existem interações bilaterais entre universidade, indústria e governo.