SISTEMA DE TRANSPORTE E COVID-19

Video apresentado como parte dos requisitos avaliativos na disciplina Saúde e Espaço Urbano (2020/2) dos cursos de Pós-Graduação em Saúde Pública (Medicina), Geografia e Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais.

A realização do trabalho partiu do tema: Sistemas de Transporte e COVID-19 – Contextualizando a saúde e o espaço urbano na pandemia da COVID-19 em Belo Horizonte/MG.

O trabalho foi desenvolvido pelos discentes:

  • Amanda Caroline Rodrigues de Oliveira – Mestre em Saúde Pública ENSP/Fiocruz;
  • Diego Souza Fonseca – Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais;
  • Gustavo Henrique Campos de Faria – Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais;
  • Juliana Ilídio da Silva – Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso.

 

Combinando tecnologia e pesquisa, nosso grupo oferece um suporte essencial para o desenvolvimento urbano sustentável, ajudando cidades a crescerem de forma planejada, eficiente e socialmente justa.Esses modelos não apenas representam o espaço urbano, mas também possibilitam a integração de diferentes camadas de informação, permitindo o cruzamento de dados entre setores públicos e privados.

Prefeituras, órgãos de planejamento urbano, empresas de tecnologia, construtoras e escritórios de arquitetura e urbanismo podem utilizar essas ferramentas para aprimorar seus projetos e estratégias, garantindo maior eficiência e impacto social. A modelagem auxilia na superação das contradições entre formas sociais e formas físicas, oferecendo suporte ao planejamento urbano sem a pretensão de ser um modelo determinista. O objetivo não é criar um “oráculo urbano“, mas sim fornecer subsídios para a tomada de decisão, compreendendo que, na efetivação dos planos e projetos, novas contradições surgirão e deverão ser enfrentadas com proposições dinâmicas e ajustáveis à realidade social.

A estruturação dessas soluções passa pela Tríplice Hélice da Inovação[1], um modelo teórico que propõe a colaboração entre academia, indústria e governo para impulsionar o desenvolvimento e a inovação. Essa interação permite que o conhecimento acadêmico seja aplicado na prática, promovendo políticas públicas mais embasadas e soluções urbanísticas que atendam às demandas reais da sociedade. Permite também o desenvolvimento industrial orientado.

Para que esses modelos digitais sejam efetivamente adotados, é fundamental uma agenda política focada no bem estar social e um ambiente empresarial que compreenda o impacto dessas ferramentas sobre o público.

O planejamento urbano, quando pensado a partir de dados objetivos, deve priorizar a redução das desigualdades sociais e o fortalecimento da coesão social, garantindo que grupos minoritários também sejam beneficiados. Ao integrar tecnologia, pesquisa acadêmica e políticas públicas, os modelos digitais do espaço urbano tornam-se ferramentas estratégicas para a construção de cidades mais equilibradas, dinâmicas e preparadas para os desafios do futuro.

Referências: {1} O modelo de tripla hélice de inovação, conforme teorizado por Etzkowitz e Leydesdorff, é baseado nas interações entre os três seguintes elementos e seu ‘papel inicial’ associado: universidades engajadas na pesquisa básica, indústrias que produzem bens comerciais e governos que regulam os mercados. À medida que as interações aumentam nesse quadro, cada componente evolui para adotar algumas características da outra instituição, o que dá origem ao híbrido instituições. Existem interações bilaterais entre universidade, indústria e governo.