Este site busca divulgar, estimular e fortalecer os trabalhos produzidos pelo grupo de pesquisa registrado no link abaixo:
“Computação ambiental em arquitetura e Urbanismo”
Tentamos a construção e recuperação das cenas urbanas e espaços arquitetônicos, baseando-se em parâmetros de crescimento sustentáveis e justificáveis, através do uso estratégico das capacidades computacionais, para auxiliar as atividades rotineiras. Desta maneira, acrescentamos a modelagem e a simulação ambiental em nossos propósitos.
O grupo desenvolve, cataloga, estuda e modela sistemas onde espaço, as formas sociais e a computação se entrelaçam, constituindo interfaces econômicas e intuitivas para as interações da vida citadina.
Os resultados repercutem nos avanços da modelagem da informação e no estudo de sistemas complexos, enfrentando problemas contemporâneos tais como a acessibilidade, as iniquidades sociais e a saúde urbana, reconduzindo a um arcabouço de informações sobre o meio ambiente construído capaz de auxiliar a gestão de espaços, sua sustentação e a eliminação de conflitos.
Publicações de todos os níveis e a formação de doutores e mestres resultam deste trabalho.
Assim, almejamos:
Utilizamos como processos para atingir os objetivos acima o contato estabelecido com pessoas e instituições, todo aparato de comunicação, como este site, redes sociais, e similares. Eventos organizados pelo grupo, aulas, participação em eventos de outros grupos incluem-se também.
Consolidar uma visão teórica sobre a Computação Ambiental para possibilitar seu ensino em disciplinas da graduação e da pós-graduação em arquitetura, ampliando também a transdisciplinariedade dos enfoques para a Engenharia, a Computação e dentre outros campos. Isto significa difundir a terminologia especifica da Arquitetura e Urbanismo para permitir o diálogo dessas matérias;
Desenvolver técnicas de representação específicas para os projetos preliminares de Computação Ambiental, sejam bidimensionais ou tridimensionais, permitindo avaliar as facilidades que oferecem para as discussões transdisciplinares;
Através de treinamentos com o corpo docente interessado na graduação e na pós-graduação, promover o debate sobre o conhecimento e as habilidades na elaboração de estudos de caso como ferramenta metodológica na produção científica do Núcleo de Inovação;
Viabilizar, técnica e economicamente, as soluções propostas que incluam a criação de hardware e software, objetivando futuras aplicações no núcleo implantado.
Experimentar e sistematizar resultados da visualização dos sistemas ambientais criados utilizando-se dos recursos disponíveis no contexto institucional da proponente.
Através dos resultados obtidos, permitir sua difusão por meio de pesquisas, em conexão com a pós-graduação, através da comunicação e publicação em fóruns especializados;
Combinando tecnologia e pesquisa, nosso grupo oferece um suporte essencial para o desenvolvimento urbano sustentável, ajudando cidades a crescerem de forma planejada, eficiente e socialmente justa.Esses modelos não apenas representam o espaço urbano, mas também possibilitam a integração de diferentes camadas de informação, permitindo o cruzamento de dados entre setores públicos e privados.
Prefeituras, órgãos de planejamento urbano, empresas de tecnologia, construtoras e escritórios de arquitetura e urbanismo podem utilizar essas ferramentas para aprimorar seus projetos e estratégias, garantindo maior eficiência e impacto social. A modelagem auxilia na superação das contradições entre formas sociais e formas físicas, oferecendo suporte ao planejamento urbano sem a pretensão de ser um modelo determinista. O objetivo não é criar um “oráculo urbano“, mas sim fornecer subsídios para a tomada de decisão, compreendendo que, na efetivação dos planos e projetos, novas contradições surgirão e deverão ser enfrentadas com proposições dinâmicas e ajustáveis à realidade social.
A estruturação dessas soluções passa pela Tríplice Hélice da Inovação[1], um modelo teórico que propõe a colaboração entre academia, indústria e governo para impulsionar o desenvolvimento e a inovação. Essa interação permite que o conhecimento acadêmico seja aplicado na prática, promovendo políticas públicas mais embasadas e soluções urbanísticas que atendam às demandas reais da sociedade. Permite também o desenvolvimento industrial orientado.
Para que esses modelos digitais sejam efetivamente adotados, é fundamental uma agenda política focada no bem estar social e um ambiente empresarial que compreenda o impacto dessas ferramentas sobre o público.
O planejamento urbano, quando pensado a partir de dados objetivos, deve priorizar a redução das desigualdades sociais e o fortalecimento da coesão social, garantindo que grupos minoritários também sejam beneficiados. Ao integrar tecnologia, pesquisa acadêmica e políticas públicas, os modelos digitais do espaço urbano tornam-se ferramentas estratégicas para a construção de cidades mais equilibradas, dinâmicas e preparadas para os desafios do futuro.
Referências: {1} O modelo de tripla hélice de inovação, conforme teorizado por Etzkowitz e Leydesdorff, é baseado nas interações entre os três seguintes elementos e seu ‘papel inicial’ associado: universidades engajadas na pesquisa básica, indústrias que produzem bens comerciais e governos que regulam os mercados. À medida que as interações aumentam nesse quadro, cada componente evolui para adotar algumas características da outra instituição, o que dá origem ao híbrido instituições. Existem interações bilaterais entre universidade, indústria e governo.