Doutorando (desde segundo semestre de 2019) pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (NPGAU) da Escola de Arquitetura da UFMG onde investiga o campo das realidades mistas, aumentadas e virtuais aplicadas para contextos museais.
Tornou-se mestre pelo NPGAU no ano de 2014 explorando o desenvolvimento de ferramentas computacionais voltadas para o ambiente construído.Atua como docente em cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo desde 2013.
É sócio e atua no escritório de arquitetura Equipe B desde janeiro de 2007 onde desenvolve projetos arquitetônicos, coordena e desenvolve projetos culturais através de leis de incentivo além de ter coordenado projeto de inovação tecnológica fomentado pelo CNPq.
Desenvolve projetos voltados ao patrimônio edificado prestando serviços de elaboração de projetos museográficos, elaboração de projetos de sinalização, elaboração de projetos expográficos.
Promove pesquisa e desenvolvimento para uso de tecnologias da informação e jogos com apelo cultural aplicadas ao espaço construído, ambiente tridimensional digital, e outros recursos de representação digital da arquitetura com ênfase em patrimônio histórico.
Possui experiência e atuou em atividades de pesquisa, ensino e extensão tecnológica.
É premiado nos campos da Pedagogia (promovendo formas inovadoras de ensino), Arquitetura (projetos com qualidade reconhecida), Gestão (pela forma de gerir e coordenar projetos com equipes multidisciplinares), e Produção digital (produção de jogo digital para celulares e computadores enaltecendo patrimônio histórico arquitetônico)
Combinando tecnologia e pesquisa, nosso grupo oferece um suporte essencial para o desenvolvimento urbano sustentável, ajudando cidades a crescerem de forma planejada, eficiente e socialmente justa.Esses modelos não apenas representam o espaço urbano, mas também possibilitam a integração de diferentes camadas de informação, permitindo o cruzamento de dados entre setores públicos e privados.
Prefeituras, órgãos de planejamento urbano, empresas de tecnologia, construtoras e escritórios de arquitetura e urbanismo podem utilizar essas ferramentas para aprimorar seus projetos e estratégias, garantindo maior eficiência e impacto social. A modelagem auxilia na superação das contradições entre formas sociais e formas físicas, oferecendo suporte ao planejamento urbano sem a pretensão de ser um modelo determinista. O objetivo não é criar um “oráculo urbano“, mas sim fornecer subsídios para a tomada de decisão, compreendendo que, na efetivação dos planos e projetos, novas contradições surgirão e deverão ser enfrentadas com proposições dinâmicas e ajustáveis à realidade social.
A estruturação dessas soluções passa pela Tríplice Hélice da Inovação[1], um modelo teórico que propõe a colaboração entre academia, indústria e governo para impulsionar o desenvolvimento e a inovação. Essa interação permite que o conhecimento acadêmico seja aplicado na prática, promovendo políticas públicas mais embasadas e soluções urbanísticas que atendam às demandas reais da sociedade. Permite também o desenvolvimento industrial orientado.
Para que esses modelos digitais sejam efetivamente adotados, é fundamental uma agenda política focada no bem estar social e um ambiente empresarial que compreenda o impacto dessas ferramentas sobre o público.
O planejamento urbano, quando pensado a partir de dados objetivos, deve priorizar a redução das desigualdades sociais e o fortalecimento da coesão social, garantindo que grupos minoritários também sejam beneficiados. Ao integrar tecnologia, pesquisa acadêmica e políticas públicas, os modelos digitais do espaço urbano tornam-se ferramentas estratégicas para a construção de cidades mais equilibradas, dinâmicas e preparadas para os desafios do futuro.
Referências: {1} O modelo de tripla hélice de inovação, conforme teorizado por Etzkowitz e Leydesdorff, é baseado nas interações entre os três seguintes elementos e seu ‘papel inicial’ associado: universidades engajadas na pesquisa básica, indústrias que produzem bens comerciais e governos que regulam os mercados. À medida que as interações aumentam nesse quadro, cada componente evolui para adotar algumas características da outra instituição, o que dá origem ao híbrido instituições. Existem interações bilaterais entre universidade, indústria e governo.